estavam dormindo de conchinha até que ele acordou e foi escovar os dentes para dar um "oi" de bom dia à ela.
nesse meio tempo ele encontra ao lado da cama dela um chaveiro diferente, não era dele nem muito menos dela. segue seu caminho e ignora o item estranho.
h- oi, bom dia linda! (fala suave, no pé do ouvido com ternura e paixão)
ela apenas faz ruídos de quem acaba de despertar de um sono profundo e renovador.
h- já estava com saudades!
m- vc é lindo sabia...
ele se levanta pega o violão e toca uma música enquanto ela enrola um pouco mais até acordar de vez.
m- amei a serenata. (olhos nos olhos e sorriso espontâneo)
h- (sem pensar pergunta) linda de quem é esse chaveiro?
m- (com preguiça responde) q chaveiro?..anh...não sei!! mas pq?
h- perguntar não ofende, só curiosidade....fala!! (aumenta o tom naturalmente)
m- do meu irmão..... (responde à altura)
h- vc tem irmão? não sabia! (ironia no ar)
m- tem muitas coisas que você não sabe! (em tom professoral)
h- deve ter mesmo, nunca soube que irmãos dormiam juntos na mesma cama.. (ironia no ar II)
m-ok, não quero falar sobre isso, tem coisas que não precisam ser conversadas, muito menos nesse tom, alem do que não devo nada a você. (indiferente e pontuando a conversa)
silêncio total
{ele tinha uma teoria de que mulheres lindas, como ela, eram invisíveis e se destacavam na multidão, e criavam uma espécie de membrana ao redor do corpo delas que impedia ao expectador ver algo alem daquela beleza imensa, ou seja, elas não mostravam seus defeitos, e mesmo que não existisse amor ainda a pessoa que estivesse com elas estaria cega, esse tipo de mulher não passava nunca os problemas só qualidades, eram perfeitas e falsas}
{ela por sua vez achava o ciúmes masculino igual a posse de um menino com seu carrinho, quando sente que pode perder pra outro que se aproxima quer dar valor, tem medo que o outro faça com ela o que ele nunca conseguiu fazer e ser mais feliz do que ele, que quando o brinquedinho está na mão de outro ele quer de volta para ser novamente sua propriedade particular, um latifundio improdutivo}
ele respondeu positivamente com a cabeça pra cima e pra baixo.
depois daquele café da manhã nunca mais de falaram -
{os dois não acreditavam no amor, comparavam com uma montanha russa, cheia de altos e baixos, com muitas emoções mas sempre em cima de um trilho e que no fim das contas tudo iria acabar!}
"a gente só dá valor quando perde!"
"dê tempo ao tempo."
"nunca mais amarei ninguem...mas não igual a ela(e)"
"o amor nasce na convivência."
"quem ama cuida e não trai"
"me liga quando sentir falta, estarei aqui."
"o tempo passa quando você se ocupa."
"você não sente quando se distrai."
"quem tá dentro quer sair, quem tá fora quer entrar..."
"antes só do que mal acompanhado(a)!"
"ninguem morre de amor"
"você é jovem ainda, tem muito o que viver, pense no trabalho."
"o que os olhos não vêem o coração não sente!"
por fim eles se abraçaram e viveram um pouco mais felizes e para quase sempre.
R. D. S.
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