15 de novembro de 2008

Não sei, só sei que foi assim....

Licença poética pra mostrar uma foto que não é do fato a seguir, mas que já me aconteceu antes e que fique claro, apenas ilustro aquilo que conto. Ok. E o fato não sei se é comum às tardes ou se é corriqueiro apos chuvas de verão, só sei que é verdade!
Casal (de até então amigos) andando pelas ruas arborizadas dos jardins, mãos dadas as vezes outros momentos o braço dele a envolve em um semi-abraço, seguem os dois caminhando por ali, alegres e o sol vai se escondendo. a frente vários amigos deles conversam também mas mantêm uma distância suficiente para o que é conversado a frente não interfira no assunto do casal atrás e vice-versa. Nesse momento ela canta, bossa nova? ou quem sabe samba raiz, não sei só sei que ela canta(va), verdade! bonita voz diga se de passagem viu, sim envolvente e feliz, alias ela adora sorrir e que sorriso amigos, que sorriso! continuando por ali entre alamedas e ruas quando um forte ruído de estalo é escutado por todos e nesse momento o posicionamento do casal era exatamente ao lado de uma árvore que também cantava, fazia um dueto, uma segunda voz um pouco mais aguda que a nossa interprete sorridente, e no mesmo instante que o casal olhou para o lado e ouviu a natureza berrando, a árvore caiu. caiu de tal forma que tudo que estava ao lado sentiu a(s) gravidade(s), os dois olhavam aquele momento de química? catárse? não sei só que é verdade! Ao mesmo tempo que toda aquela madeira veio abaixo, alguns galhos puxaram os fios de eletricidade também, ou seja, vimos também uma linda cachoeira de fogos de artifício mesclados com gritos e escuridão em meio aos jardins, agora sem sol. Pois é o casal correu e foi até a esquina que já estava interditada, já estava com congestionamento, momento poético que acontece(u) em São Paulo.
Destino? Sinal? Não sei, só sei que é a mais pura realidade.

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