9 de fevereiro de 2009

Caminante no hay camino, se hace camino al andar...

cheiro de manhã, frescor no ar. o sol brilha entre as folhas das copas altas das árvores secando o sereno que dominava a terra por onde o caminante passa. ainda não existe o calor apenas o prenuncio de um dia quente e bonito, sendo anunciado pela fauna e pela flora presentes a todo lado.
no fog, reveal map: esses recursos não são usados, ou seja, cada passo dado algo é descoberto, olhando pra frente nada se vê e como se fosse uma neblina densa e onipresente, tão impenetrável quanto um murro alto e olhando para trás tudo se vê mas com um pouco de sombra, opaco. Nosso caminante só vê aquilo que está em um raio de 5m do seu corpo com clareza, o que é mais do que suficiente! nesse raio tudo o que passa ele usa de seu discernimento para pegar, olhar, provar ou ignorar. E assim vai seguindo o caminho nessas condições impostas sabe lá por quem. Pode cantar e falar, mas só quem está neste raio invisível pode ouvir e interagir se quiser. Caminante caminha satisfeito, sem expectativas futuras, apenas com uma lembrança gostosa do que já viveu, mas não vê a hora de investigar e descobrir mais desse mapa incrivelmente fascinante. Ele existe portanto, ao mesmo tempo não deixa de ter suas preferências mesmo que escondidas por uma cortina de fumaça.

Se la vie and solo vivere.

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