os dois flertam a tempos, se olham e não se aproximam. criam, de longe, uma imagem do outro.
nesse momento vários ditos populares criam vida: "a galinha do vizinho sempre é mais gorda", "a grama do próximo é sempre mais verde"! Fica clara a expectativa criada pelo futuro casal...
[meses depois]
os dois estão em eterna paixão, seguem a vida mas não param de esperar que apos as obrigações terão a desobrigação de passar as horas livres se ocupando. Juntos vivem aquela sensação de: dois celulares desligados! sem passado, sem futuro, atualmente presenteados! Primeira coisa que ele falou, com ela nos braços e vestida de noiva, no momento em que a pousou na cama e deu o ponta pé inicial da lua-de-mel: "enfim, juntos!". Atingiram a meta oficial sem prorrogação!
[dias depois]
a pressa fez passar a vontade, já não são mais presentes, já não estão mais felizes. até que de uma vida chata tentam mudar pra duas vidas divertidas. como tudo começou cada um vai pro seu canto. ele vai pra casa da mãe com a lembrança de um beijo não dado e quando sai a noite vive a fase dry martini. ela sabia que sua intuição feminina nunca dava boas notícias e aquela sua frase vencera; infeliz comigo, feliz sem mim. ninguém foi desleal, talvez infiel!
[atualmente]
vivem satisfeitos, e descobrem pouco a pouco que o fundamental a gente nunca fala. quando se está em uma relação o novo é comum, o comum é chato e fora desse ar viciado do relacionamento tudo no outro tem mais graça, tudo é bonito, o novo é um dom, o comum é apaixonante.
falha do casal: olhos acostumados
28 de julho de 2009
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